domingo, 25 de novembro de 2007

Aos Queridos, A Cidade.





Aos queridos, a cidade.


Vejo ao meu redor tanto racionamento de espaços. É como viver aprisionado. E o que é pior, ter esta sensação de estar sendo vigiado o tempo todo. Me falta vontade de contemplar o horizonte. Fisicamente impossibilitado diante de arranha-céus. Exatamente, porque este lugar não permite um olhar além. A falta de luz, de cores, tudo cinza e concreto. As manchas, o ar seco, a luz opaca do sol. Isto entristece. Me entristece a contra-vontade de todos. De aceitar esta realidade. Ser conivente com algo que perdeu o controle. Eu não perdi minhas esperanças só porque não sinto mais os aromas das flores. Eu só queria dar uma bela volta alguns anos atrás. Ir para um outro lugar por uns instantes. Ou, viajar para o futuro. De repente. Aqui e lá. Tanto faz ? Mentira!

by:HA.

Um comentário:

Chico Ribas disse...

Nada é mais poesia do que a nossa cidade. Seja uma poesia alegre, uma poesia melancólica, uma poeisa colorida ou apenas uma poesia em preto e branco. Sempre é a nossa cidade.

Beijos e Abraço