Depois de passar batido pelo 2o. Challenge (melhor tempo nos 21K), chegamos ao 3o. e último. Isto para quem não precisou ir pra repescagem. Que não é o meu caso. Justamente, porque minha SportBand registrou 21.05 KM durante treino para o 2o. Challenge, mas ao realizar upload da corrida, esta apareceu como incompletos 20.96 KM e não entrou pra competição virtual. O jeito foi arrebentar no 3o. challenge e rodar 140.56 KM, pegando 14a. colocação. Agora, na repescagem (que acontece entre 7 e 8 de Setembro), terei de baixar os tempos nos 21K para conseguir uma boa colocação. E aguardar o resultado final que deverá sair até dia 11/09. Deste resultado final (para aqueles que completaram com sucesso os três challenges, incluindo a repescagem) sairão os grupos que irão para a seletiva presencial. Ou seja, competições presenciais que acontecerão em um local definido com participação dos organizadores da prova "Nike 600K" e os candidados ao seleto grupo que irá compor as duas equipes Nike-Plus. Ou seja, estes 4 sofridos challenges são apenas o aquecimento. O que irá valer de verdade serão os testes presenciais. E, somente depois destes testes, é que teremos de fato as equipes NikePlus formadas. E aguardar chegar o dia da prova mais longa de revezamento : Nike 600K, edição 2010. Este é meu segundo ano que tento uma vaga pra 600K através do Nike+. Ano passado eu estava muito lento (pace médio de 5min/km), porque estava focando para provas de maratonas e os exaustivos longões deixavam-me cansado. Este ano deu pra recuperar os tempos, tendo meu recorde pessoal nos 10K com 39 minutos alto em pista. Contudo, em Junho tive de parar os treinos para curar de uma fratura por estresse do calcaneo seguidos de tendinite no mesmo pé. Foram 8 semanas praticamente sem correr. Apenas realizando treinos de ciclismo, natação e musculação. E outras 20 sessões de fisioterapia. Quando a Nike anunciou a edição 2010, eu confesso que pensei que não conseguiria ter tempo de recuperar e estar em boas condições de participar destes challenges virtuais. Mas está dando tudo certo até agora. Venho adaptando bem aos treinos, volumes, e pouco-a-pouco baixando o tempo sensivelmente. Não dá pra ser brusco, radical, ganancioso. Temos o tempo que o corpo exige para recuperação, adaptação, resposta a quaisquer estímulos. E isto está sendo respeitado. Eu acredito que uma mente desprovida de preocupações e estresses pode contribuir para uma corrida mais leve. Isto é, você pode correr com rapidez e leveza se o teu espírito estiver calmo. Diferente da raiva, da frustração, da ganância. Com o yoga eu tenho colocado corpo e mente unidos e isto ajuda a correr mais leve e não sentir tantas dores depois. É estranho, mas faz sentido e tem me ajudado. Ainda assim, as sessões de alongamentos muito importantes. Meu treinador estes dias perguntou porque eu quero tanto participar desta prova de 600K. Porque não foco melhor numa recuperação mais lenta. Acontece que a 600K está na minha cabeça já tem 1 ano. Desde a edição de 2009 (onde acompanhei tudo pelo twitter, facebook, internet e mídia impressa) que eu vinha alimentando esta vontade. A prova reune inúmeros fatores para quem realmente quer um desafio : tem um cenário diversificado e deslumbrante onde os competidores estão o tempo todo trocando de terreno (areia, terra, asfalto), paisagem deslumbrante e encontrando dificuldades inúmeras (cansaço, dores, altas e baixas temperaturas, estresse emocional, bolhas nos pés, etc). O custo da prova por atleta (de aproximadamente 4 mil reais) é custeado pela patrocinadora (NIKE), além do kit composto de roupas especiais de competição e vários pares de tênis. Todo o percurso de 600 kilômetros entre São Paulo e Rio de Janeiro é feito por pequenos trechos em 3 dias. Onde cada trecho tem que ser completado por 1 atleta de sua equipe que passa o bastão para o próximo prosseguir até o término de cada trecho. Sendo que a soma dos cerca de 28 trechos diários tem em média 200 kilometros. Por isto uma prova de revezamentos com duração de 3 dias. Ao todo, são cerca de 20 equipes com 210 atletas em média. Isto já torna esta prova um evento com participação de atletas selecionados a dedo e muito exclusiva. Pois, não sendo atletas de elite e sim atletas amadores, estes tem que provar pace mínimo (tempo médio por kilômetro percorrido) e as exigências são fatores imprescindíveis para os atletas obterem uma vaga e garantir o sucesso de sua equipe para completar os trechos. A prova recebe uma atenção indiscutivelmente impecável das mídias diversas (televisão, revistas, sites de relacionamentos, etc). Todos estes fatores, somados ao fato de cada atleta buscar a sua superação, seja em equipe ou individual, faz desta prova um formato inédito de competição e desejado por inúmeros atletas amadores de todo Brasil. Não é fácil segurar toda pressão e conseguir cumprir metas para estar em forma numa prova como esta. Contudo, querer a superação e a força de vontade para seguir com treinos fortes para manter e melhorar o condicionamento são fatores que irão trabalhar muito para o atleta seguir caminho adiante. Aos que participaram no ano de 2009, tive inúmeros feedbacks positivos porque procurei informar. Na edição de 2010, participarão cerca de 4 jovens de até 25 anos (sub-25) em cada equipe. Este ano, só de participar dos challenges virtuais e perceber que estou muito melhor que no ano passado já é um grande progresso. Eu não teria melhorado meus tempos, meus rendimentos, dedicado tanto, se a Nike não estivesse comigo neste tempo todo. Foi uma marca que deu as mãos e eu soube segurar. Uso a tecnologia Nike Plus desde Janeiro de 2008 (comprei em uma Nike Store). Com a tecnologia Nike Plus criei e superei inúmeros desafios pessoais, planilhas de treinamentos com acompanhamento virtual que o produto fornece. Até que chegou a 600K e abriram vagas para quem era usuário desta tecnologia. Claro que muita gente que nunca tinha ouvido falar do produto comprou apenas para garantir uma vaga por esta equipe e depois abandonou o produto. Eu sou da seguinte opnião, time que está ganhando não se meche. O produto é sensacional, um chip é implantado sob a palmilha do tênis e envia dados do treino (todos os tipos de corrida que queira registrar) para um receptor (pulseira sportband ou iPod). Depois, basta descarregar os dados em um site do fabricante (www.nikeplus.com). Feito isto, pode-se trabalhar e estudar esta massa de dados para analisar melhora de performance, dentre outros fatores. Eu poderia neste 1 ano que passou ter inscrito em uma assessoria que participou da primeira edição da 600K e ter uma certa chance de entrar pra corrida por este caminho. Desde que estivesse competitivo o suficiente em conjunto com demais colegas. Mas resolvi colocar mais uma dificuldade, continuar vestindo a camisa deste esquema NikePlus e tentar por esta porta uma vaga na seletiva presencial. Até porque a seletiva virtual cobre todo estado brasileiro. O que torna mais difícil pela quantidade de participantes. Contudo, competir virtualmente é uma coisa (você escolhe a data, hora e trajeto a fazer sua corrida). No presencial é tudo ou nada com os atletas e os organizadores. Então, considero-me agora na metade do caminho. Até aqui foi só aquecimento. E continuamos em busca de uma meta, um desafio, um sonho, que é participar desta prova denominada 600K. Go ahead (como dizia meu mentor Francisco - o Chico). Vencer nem sempre, mas desanimar e desistir nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário