segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estação Sé.

No relento do muro de concreto, sob o mundo e imundo, o jovem repousa sua cabeça sobre o concreto. E correto, o cão vigia pôs-se atento aos movimentos dos despercebidos. Sonhando com seu hot dog, ele parece cansado. Que virá pelo dia? Perguntou. Um após outro, tudo igual. São apenas números. Somos apenas números. Multidões! Constelações humanas perdidas! Umas aqui outras ali. Num mundo onde a distância que separa os homens pode ser a conta bancária. Pode ser o time de futebol. Pode ser até um Deus. No relento, desatento, o jovem dorme. Pois, já é dia. E a noite promete.

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