" Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque, no fundo, a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro... "
Sempre leio blogs de meus amigos, dentre outros mais. Ao ler um dos meus amigos, Chico Ribas, encontrei este pequeno poema de Clarice. Com permissão, publico aqui.
"Gosto dos venenos os mais lentos,
As bebidas as mais fortes,
Dos cafés mais amargos,
E os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco
que eu vou dizer:
E daí
eu adoro voar."
Clarice Lispector
Eu ganhei de um grande amigo uma fotobiografia sobre Clarice, da Nádia Gotlib. Foi um presente inestimável pelos tantos significados. Ainda estou lendo bem devagar e guardarei com muito carinho.
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