segunda-feira, 21 de julho de 2008

Patti Smith Covers the Nirvana Classic

Tenho andado preguiçoso ultimamente. Na verdade, é falta de coragem de publicar alguns contos novos e poeminhas. Só para constar, hoje tive um dia divertido. Ao chegar na Runner, deparei-me com uma equipe da Rede Record filmando um aluno. A Jornalista perguntava sobre a boa forma do rapaz, seus treinos e afins. O foco da reportagem era "Abdômem". Confesso, uma das coisas mais difíceis hoje em dia é gente tentando esculpir abdomens. (Esta reportagem deverá sair em breve no Jornal da Manhã da Record).Não tenho lá esta vontade. Acho legal e tal. Francamente, tenho mais do que cuidar. Fiz minha corrida básica, ainda topei com Santiago, que acabara de realizar uma entrevista com João Gilberto Noll, acerca de seu último romance. Tal entrevista sairá na próxima revista Simples.Lerei. Pra sabotar um pouco da reportagem, fiquei siguezagueando pra lá e pra cá durante uma parte das filmagens. Divertido ou não, parece-me que meu ego me deu um drible, querendo aparecer em algum lugar. No findar do dia, fiquei ouvindo esta versão bacaníssima que a Patti Smith fez para Smells Like Teen Spirit. Confesso que gosto também de uma versão que Caetano Veloso fez para "Come as you are". Para este disco, A FOREIGN SOUND, Caetano teve consultoria de Inglês com Duncan Lindsay. Por isto, talvez, a pronuncia está tão impecável. Afinal, é muito difícil soar como os garotos de Seatle. O que pesa muito é um tal sotaque carregado que aquelas bandas grunges tinham. E Caetano teve toda esta preocupação não somente com a música, falar as palavras com sotaques ou perfeitamente, e teu disco inteiro é muito bom. "Smells Like Teen Spirit" tornou-se um hino pruma geração. E Curt tornou-se então um representante máximo desta tal "geração X". Por acaso, a minha geração. Eu vi Nirvana nascer, crescer e morrer. O que foi um soco no estômago saber da morte do cara. E não somente por tudo isto. No entanto, NIRVANA tornou-se uma das bandas que mais tenho ouvido nestes últimos tempos. Não por acaso, HOLE - a banda de Courtney Love Cobain - tem discos ótimos. Andei outro dia pela Livraria Cultura e deparei-me com vários importados dela, todos muito bons. É isto, não consigo abandonar a música.



2 comentários:

Almeida Garrett disse...

Patti Smith mostra-nos o que já sabemos: que Cobain continua vivo. Contudo ela torna-o real.
AG

Humberto Alitto disse...

Obrigado Almeida pela mensagem. Sinceramente, concordo com você. Cobain continua vivo e muito mais aqueles que o viram surgir, como a minha geração. Abraço grande. Umberto.