Sobre Puma & Adidas :
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- Não fosse a Nike, a família Dassler teria as duas marcas de calçados mais valiosas do mundo.
- O mais legal da história do Pelé fazendo marketing para a Puma é o seguinte. Dizem que a Adidas fez uma proposta para ele, uma vez que o Rei já jogava com chuteiras da marca. No entanto, a Puma ofereceu mais dinheiro e Pelé fechou o acordo. Acontece que ele já estava com uma chuteira da Adidas amaciada e não queria correr o risco de ganhar calos com um calçado novo. O que fez? Pintou a sua chuteira Adidas de preto, sumindo com as três listras. Depois pintou uma listra branca sobre o fundo preto, que na época era o que identificava a marca da Puma. Ninguém percebeu. Pelé fez marketing para a Puma, mas na verdade jogou de Adidas. "
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Realmente, Pelé deve ter ficado milionário com todas as campanhas juntas e pelo que se pode deduzir de faturamentos. Enquanto Maradona, com seus quilates de ouro e diamante forrando seus relógios e anéis, mergulhava a fuça, vocês sabem aonde. Mas, são atletas queridos, fizeram histórias com o esporte.
De todas as marcas de atletismo, a que mais tenho apego é Nike. Mesmo sabendo de todos os escandalos que abarrotaram as manchetes nos anos 90. ( Puta merda, estou tentando acessar o site da Livraria Cultura neste exato momento e está fora, estou de queixo caído três vezes). Bom, queria acessar o site apenas para dizer que eu tenho o livro "NO LOGO" , da Naomi Klein. Livro que aborda escandalos internacionais das multinacionais de peso, gringas principalmente. Desta não se salvam muitas não. O livro foi um soco no estômago de inúmeros mega conglomerados de empresas e seus empresários famintos por lucros robustos e pouca sensibilidade digamos ético-social-cultural-antropológica-multinacional&humana. Eram as vezes dos países pobres que abrigavam fábricas sem escrúpulos na fabricação de produtos que seriam consumidos em países de melhores condições de vida. Por exemplo : pares de tênis produzidos em países pra lá de pobres, por adolescentes sem terem atingido a maioridade e trabalhando mais de 14 horas por dia num ambiente insalubre e ganhando à um custo de centavos da hora para que o produto chegasse em Shopping Centers forrados de grifes à um custo de mais de 100 dólares. Principalmente, para vestir os pés de uma elite que pouco se importaria com o futuro destes jovens pobres e escravisados. Deu no que deu. O livro foi sucesso de vendas. Eu lembro que meus amigos da pós em Marketing que fiz, todo mundo estava lendo. Ao mesmo tempo, eu trabalhava em uma empresa gringa e no ônibus fretado que pegava, até o pessoal do RH torcia o nariz com a capa do livro. Mesmo sem terem lido uma linha (e acho que só teriam tempo pra ler Harry Potter por modismo mesmo) falavam mal da obra. O livro é algo indispensável no estudo até "antropológico" das empresas. E claro que artistas caíram de boca no livro. Do cinema ao teatro, da música a pintura, existem inspirações que vieram deste livro. Que foi um balde de inspiração e material de sobra pra que todos entendessem um pouco mais do que seriam os anos 90 e seus escandalos. Justo a última década que antecederia este novo milênio. Claro, dei esta volta toda só para tentar ilustrar o exemplo da Nike. Empresa que soube dar uma reviravolta e acabou de novo por cima. A mais visada, odiada, amada, a mais lucrativa e maior dos esportes. Okay, tudo bem. Vamos lá. Entre as três, eu gosto do apelo da Puma. Pena que no Brasil, até por "força maior" tentam elitizar o produto. Um mesmo short de corrida (dri-fit), que custa meros 80 reais em média das marcas Adidas e Nike, os da Puma tem que custar o dobro. Vende-se menos, com um preço mais caro. É justo isto ? Claro que não. Tentar elitizar uma marca global só para felicidade da burguesia brasileira. Porque os milionários compram seus produtos nos USA ou na Europa. Já que passam a maior parte do tempo viajando e é mais chique ainda trazer lá de fora. Uma vez que a exclusividade aumenta. Eu não me importo comprando aqui ou acolá. Tem um amigo meu que usa Armani. Tudo bem, cada um sabe onde aperta o sapato. Sigamos em frente. O Brasil historicamente tem esta coisa de admiração, aplauso, riso, de achar que a grama do jardim do visinho é mais bonita. Por isto mesmo, criou-se esta coisa de "importar" conceitos. E os pioneiros se gabam. Foi assim com vários esportes. Agora, parece que a próxima moda serão as Ultra-Maratonas. Corridas de 10km virou arroz com feijão. Tem tantas e correm tanta gente que mais parece desfile de escolas de Samba. O pessoal não sabe se corre, se exibe as tecnologias, se faz tchauzinho ou para pra posar para fotos. E tudo porque estão participando de uma corrida, menos correr. Quando sobe para os 21km a coisa aperta um pouco mais. Diminui-se 60% dos participantes. O que eram 20 mil corredores em 10km, diminui-se para 8 mil numa meia maratona. Ou até menos, dependendo da dificuldade da prova. E quando chega-se numa Maratona, aí o índice despenca. Já as ultramaratonas, o nível é outro, 500 pessoas em média. No máximo mil. Mas o número vem aumentando. Igual para Duathlon (corrida e bicicleta) e Triathlon (natação, bicicleta, corrida). Contudo, para fazer Duathlon ou Triathlon não basta apenas um par de tênis e um conjunto como das marcas campeões mundiais sitadas acima. É preciso dedicar muito tempo por semana em treinos, ter vários equipamentos e muita disciplina. Coisa que só na corrida não é tanto exigido. Conheço gente que treina pouco para fazer meia-maratona e faz. Os riscos pra saúde nem quero citar. Mas no país do Carnaval, exageros fazem parte. Inclusive, pagar o dobro por um produto só porque é elitizado. Exageros fazem parte. E dos exageros, os empresários agradecem. Os anos 90 serviram de lição. As coisas mais tristes que me aconteceu nos anos 90 foram : a morte de um ídolo Kurt Cobain, foi brutal ouvir nos noticiários como ele havia morrido. Na verdade não foi apenas as drogas e a depressão, a indústria colaborou, precionando brutalmente o cara a produzir shows, discos, etc. Ganância. Depois, quando meu pai perdeu emprego numa multinacional de calçados esportivos. Outro golpe. E por quê ? Porque estavam perdendo terreno em galopes para as empresas asiáticas (lembram dos Tigres Asiáticos? Ainda bem que caíram feio). E claro, o Plano Collor, que fodeu com a poupança da família. Toda grana que eu iria precisar para pagar estudos particulares (queria fazer Medicina e depois especializar em Psiquiatria) foram por água abaixo. Deu no que deu, primeiro tentei fazer Engenharia e desisti. Não gosto tanto assim de exatas. Fui acabar na Análise, mas de Sistemas. Pois, tinha contato com microinformática desde os 12 anos de idade. Então, achei mais econômico e prático. Uma vez que não precisaria pagar pra ter consultórios. Meu consultório poderia ser qualquer laptop. Mas, não desisti da psicanálise. Quero ainda poder cursar. Os anos 9o foram fodas, ruins. Eu tornei cara-pintada. Não voto nunca mais naquele sujeito. Se os anos 80 foram depressivos (pro jovem Europeu, entenda-se) e que repercutiu no Brasil, que somando-se com o fim de uma Ditadura Militar, tivemos épocas ruins. Os anos 90 foram os anos que ao mesmo tempo sugeriam desenvolvimento, também eram suscetíveis à erros e muitas falhas. O mundo globalizou com os anos 90. Vieram os dopings em alta escala nos campeonatos mundiais. Eram erros em todas as partes. Ao mesmo tempo, foi talvez o período que inúmeras empresas mais abriram escritórios mundo afora. E tudo por conta de maior crescimento e mais lucros. Nike Adidas e Puma são gigantes, globais, não deixam dúvidas. Se peguei apenas 3 marcas como exemplo, imaginem o resto, de empresas de lampadas para faróis de carros até turbinas de aviões. É indubitavelmente sedutor olhar como as empresas são diversas, inúmeras, complexas. E todas vivem graças ao capital humano, ao capital intelectual. Ainda tão pouco valorizado. Só as empresas que possuem legado internacional amadureceram este olhar e cuidado para o capital intelectual. Ainda vemos empresas tratarem funcionários como números. Eu pergunto, como Puma, Nike e Adidas conseguiram tal feito sem deixar de olhar seu capital intelectual ? Jamais. Jamais chegariam onde chegou e daqui adiante. Eu gosto das três empresas. Produzem material de excelente qualidade. Por vezes, acho até engraçado encontrar uma Madonna que só usa Adidas, um atleta de Puma ou uma celebridade nacional de Nike. Faz parte. Assim como, faz parte da publicidade da empresa ter tais ícones vestidos com seus produtos. Entendemos. Só não gosto dos exageros. E existem marcas que exageram na dose. O que eu mais detesto são estas coisas de "saborear" produtos em supermercados. A primeira experiência que tive foi em Buenos Aires, era 1998. Entrei num supermercado umas 18 horas pra comprar um vinho. Logo, fui abordado por jovens garotas servindo um espumante chileno. Provei e não gostei. Mas achei inovador aquela abordagem. Anos depois, a moda chegou no Brasil. Quando estive na Califórnia e ziguezagueando entre Universidade de Stanford e San Francisco, não vi nada disto. USA é um estado forte, e calejado. Imagine se você toma um suco de amostra num supermercado, depois, sente-se mal e processa o fabricante ? Claro que existe bom senso. Eu faço bolhas no pé sempre que corro mais de 21km. Mas faz parte. Não faz sentido processar empresas porque o tênis fez bolhas no pé. Assim como processar fabricantes por conta dos selins de bicicletas que esfolaram o traseiro. Vai do bom-senso de quem usa, de como usa. Estes dias peguei lendo um último romance de um escritor que admiro. Mas andei meio devagar com a leitura. Peguei vários erros ortográficos, de gramática. Acho que foi um erro grave da Editora, numa segunda revisão poderiam ter percebido e retirado. Não entendo estas pressões do mercado. Quem paga o pato no final das contas é o consumidor. Igual TV Paga. Um produto que existe faz mais de 20 anos neste Pais, e só está ficando cada vez mais decadente. DE-Ca-Den_te. É horrível, aumentam-se os custos, a tecnologia torna-se defasada e o consumidor é tratado com desigual. Como se fôssemos obrigados. Eu tentei cancelar uma assinatura estes dias e taxaram uma multa. Claro que eu não paguei multa. E claro que vou ficar mais uns tempos com a tal tv paga. Mas só por poucos meses. Não suporto pagar por algo, sabendo que milhões pagam o mesmo, e somos tratados com desinteresse, descaso. Meu sinal pega ruim na maioria das vezes, justo os canais que eu mais gosto, e sou obrigado a pagar fatura integral. Porque o mundo dos serviços é tão precário ? Enquanto o mundo dos produtos são impecáveis ? Se vc vai numa loja e vê uma calça com as custuras sobrando vc não compra. Diferentemente dos serviços. Primeiro, que com serviço é muito mais fácil mascarar as coisas. Mas pode-se perceber com maior atenção aqueles usuários mais atentos. No final das contas, vivemos em ciclos, fases, ora ditaduras, ora experimentalismos. Se as coisas melhoraram, não restam dúvidas. Mas somos muito ruins ainda. A indústria evoluiu, a sociedade idem, o Homem diante da Natureza, de Deus, do Mundo, tem tanta coisa pra melhorar. E que ótimo. Pena que o que deveria ter melhorado e ainda não, o que fazer ? Deixar de lado por uns tempos. E ver no que vai dar. Só não troco os pares de tênis, enquanto não tiverem dando sinal de envelhecimento precosse.
- O mais legal da história do Pelé fazendo marketing para a Puma é o seguinte. Dizem que a Adidas fez uma proposta para ele, uma vez que o Rei já jogava com chuteiras da marca. No entanto, a Puma ofereceu mais dinheiro e Pelé fechou o acordo. Acontece que ele já estava com uma chuteira da Adidas amaciada e não queria correr o risco de ganhar calos com um calçado novo. O que fez? Pintou a sua chuteira Adidas de preto, sumindo com as três listras. Depois pintou uma listra branca sobre o fundo preto, que na época era o que identificava a marca da Puma. Ninguém percebeu. Pelé fez marketing para a Puma, mas na verdade jogou de Adidas. "
Webinsider
Realmente, Pelé deve ter ficado milionário com todas as campanhas juntas e pelo que se pode deduzir de faturamentos. Enquanto Maradona, com seus quilates de ouro e diamante forrando seus relógios e anéis, mergulhava a fuça, vocês sabem aonde. Mas, são atletas queridos, fizeram histórias com o esporte.
De todas as marcas de atletismo, a que mais tenho apego é Nike. Mesmo sabendo de todos os escandalos que abarrotaram as manchetes nos anos 90. ( Puta merda, estou tentando acessar o site da Livraria Cultura neste exato momento e está fora, estou de queixo caído três vezes). Bom, queria acessar o site apenas para dizer que eu tenho o livro "NO LOGO" , da Naomi Klein. Livro que aborda escandalos internacionais das multinacionais de peso, gringas principalmente. Desta não se salvam muitas não. O livro foi um soco no estômago de inúmeros mega conglomerados de empresas e seus empresários famintos por lucros robustos e pouca sensibilidade digamos ético-social-cultural-antropológica-multinacional&humana. Eram as vezes dos países pobres que abrigavam fábricas sem escrúpulos na fabricação de produtos que seriam consumidos em países de melhores condições de vida. Por exemplo : pares de tênis produzidos em países pra lá de pobres, por adolescentes sem terem atingido a maioridade e trabalhando mais de 14 horas por dia num ambiente insalubre e ganhando à um custo de centavos da hora para que o produto chegasse em Shopping Centers forrados de grifes à um custo de mais de 100 dólares. Principalmente, para vestir os pés de uma elite que pouco se importaria com o futuro destes jovens pobres e escravisados. Deu no que deu. O livro foi sucesso de vendas. Eu lembro que meus amigos da pós em Marketing que fiz, todo mundo estava lendo. Ao mesmo tempo, eu trabalhava em uma empresa gringa e no ônibus fretado que pegava, até o pessoal do RH torcia o nariz com a capa do livro. Mesmo sem terem lido uma linha (e acho que só teriam tempo pra ler Harry Potter por modismo mesmo) falavam mal da obra. O livro é algo indispensável no estudo até "antropológico" das empresas. E claro que artistas caíram de boca no livro. Do cinema ao teatro, da música a pintura, existem inspirações que vieram deste livro. Que foi um balde de inspiração e material de sobra pra que todos entendessem um pouco mais do que seriam os anos 90 e seus escandalos. Justo a última década que antecederia este novo milênio. Claro, dei esta volta toda só para tentar ilustrar o exemplo da Nike. Empresa que soube dar uma reviravolta e acabou de novo por cima. A mais visada, odiada, amada, a mais lucrativa e maior dos esportes. Okay, tudo bem. Vamos lá. Entre as três, eu gosto do apelo da Puma. Pena que no Brasil, até por "força maior" tentam elitizar o produto. Um mesmo short de corrida (dri-fit), que custa meros 80 reais em média das marcas Adidas e Nike, os da Puma tem que custar o dobro. Vende-se menos, com um preço mais caro. É justo isto ? Claro que não. Tentar elitizar uma marca global só para felicidade da burguesia brasileira. Porque os milionários compram seus produtos nos USA ou na Europa. Já que passam a maior parte do tempo viajando e é mais chique ainda trazer lá de fora. Uma vez que a exclusividade aumenta. Eu não me importo comprando aqui ou acolá. Tem um amigo meu que usa Armani. Tudo bem, cada um sabe onde aperta o sapato. Sigamos em frente. O Brasil historicamente tem esta coisa de admiração, aplauso, riso, de achar que a grama do jardim do visinho é mais bonita. Por isto mesmo, criou-se esta coisa de "importar" conceitos. E os pioneiros se gabam. Foi assim com vários esportes. Agora, parece que a próxima moda serão as Ultra-Maratonas. Corridas de 10km virou arroz com feijão. Tem tantas e correm tanta gente que mais parece desfile de escolas de Samba. O pessoal não sabe se corre, se exibe as tecnologias, se faz tchauzinho ou para pra posar para fotos. E tudo porque estão participando de uma corrida, menos correr. Quando sobe para os 21km a coisa aperta um pouco mais. Diminui-se 60% dos participantes. O que eram 20 mil corredores em 10km, diminui-se para 8 mil numa meia maratona. Ou até menos, dependendo da dificuldade da prova. E quando chega-se numa Maratona, aí o índice despenca. Já as ultramaratonas, o nível é outro, 500 pessoas em média. No máximo mil. Mas o número vem aumentando. Igual para Duathlon (corrida e bicicleta) e Triathlon (natação, bicicleta, corrida). Contudo, para fazer Duathlon ou Triathlon não basta apenas um par de tênis e um conjunto como das marcas campeões mundiais sitadas acima. É preciso dedicar muito tempo por semana em treinos, ter vários equipamentos e muita disciplina. Coisa que só na corrida não é tanto exigido. Conheço gente que treina pouco para fazer meia-maratona e faz. Os riscos pra saúde nem quero citar. Mas no país do Carnaval, exageros fazem parte. Inclusive, pagar o dobro por um produto só porque é elitizado. Exageros fazem parte. E dos exageros, os empresários agradecem. Os anos 90 serviram de lição. As coisas mais tristes que me aconteceu nos anos 90 foram : a morte de um ídolo Kurt Cobain, foi brutal ouvir nos noticiários como ele havia morrido. Na verdade não foi apenas as drogas e a depressão, a indústria colaborou, precionando brutalmente o cara a produzir shows, discos, etc. Ganância. Depois, quando meu pai perdeu emprego numa multinacional de calçados esportivos. Outro golpe. E por quê ? Porque estavam perdendo terreno em galopes para as empresas asiáticas (lembram dos Tigres Asiáticos? Ainda bem que caíram feio). E claro, o Plano Collor, que fodeu com a poupança da família. Toda grana que eu iria precisar para pagar estudos particulares (queria fazer Medicina e depois especializar em Psiquiatria) foram por água abaixo. Deu no que deu, primeiro tentei fazer Engenharia e desisti. Não gosto tanto assim de exatas. Fui acabar na Análise, mas de Sistemas. Pois, tinha contato com microinformática desde os 12 anos de idade. Então, achei mais econômico e prático. Uma vez que não precisaria pagar pra ter consultórios. Meu consultório poderia ser qualquer laptop. Mas, não desisti da psicanálise. Quero ainda poder cursar. Os anos 9o foram fodas, ruins. Eu tornei cara-pintada. Não voto nunca mais naquele sujeito. Se os anos 80 foram depressivos (pro jovem Europeu, entenda-se) e que repercutiu no Brasil, que somando-se com o fim de uma Ditadura Militar, tivemos épocas ruins. Os anos 90 foram os anos que ao mesmo tempo sugeriam desenvolvimento, também eram suscetíveis à erros e muitas falhas. O mundo globalizou com os anos 90. Vieram os dopings em alta escala nos campeonatos mundiais. Eram erros em todas as partes. Ao mesmo tempo, foi talvez o período que inúmeras empresas mais abriram escritórios mundo afora. E tudo por conta de maior crescimento e mais lucros. Nike Adidas e Puma são gigantes, globais, não deixam dúvidas. Se peguei apenas 3 marcas como exemplo, imaginem o resto, de empresas de lampadas para faróis de carros até turbinas de aviões. É indubitavelmente sedutor olhar como as empresas são diversas, inúmeras, complexas. E todas vivem graças ao capital humano, ao capital intelectual. Ainda tão pouco valorizado. Só as empresas que possuem legado internacional amadureceram este olhar e cuidado para o capital intelectual. Ainda vemos empresas tratarem funcionários como números. Eu pergunto, como Puma, Nike e Adidas conseguiram tal feito sem deixar de olhar seu capital intelectual ? Jamais. Jamais chegariam onde chegou e daqui adiante. Eu gosto das três empresas. Produzem material de excelente qualidade. Por vezes, acho até engraçado encontrar uma Madonna que só usa Adidas, um atleta de Puma ou uma celebridade nacional de Nike. Faz parte. Assim como, faz parte da publicidade da empresa ter tais ícones vestidos com seus produtos. Entendemos. Só não gosto dos exageros. E existem marcas que exageram na dose. O que eu mais detesto são estas coisas de "saborear" produtos em supermercados. A primeira experiência que tive foi em Buenos Aires, era 1998. Entrei num supermercado umas 18 horas pra comprar um vinho. Logo, fui abordado por jovens garotas servindo um espumante chileno. Provei e não gostei. Mas achei inovador aquela abordagem. Anos depois, a moda chegou no Brasil. Quando estive na Califórnia e ziguezagueando entre Universidade de Stanford e San Francisco, não vi nada disto. USA é um estado forte, e calejado. Imagine se você toma um suco de amostra num supermercado, depois, sente-se mal e processa o fabricante ? Claro que existe bom senso. Eu faço bolhas no pé sempre que corro mais de 21km. Mas faz parte. Não faz sentido processar empresas porque o tênis fez bolhas no pé. Assim como processar fabricantes por conta dos selins de bicicletas que esfolaram o traseiro. Vai do bom-senso de quem usa, de como usa. Estes dias peguei lendo um último romance de um escritor que admiro. Mas andei meio devagar com a leitura. Peguei vários erros ortográficos, de gramática. Acho que foi um erro grave da Editora, numa segunda revisão poderiam ter percebido e retirado. Não entendo estas pressões do mercado. Quem paga o pato no final das contas é o consumidor. Igual TV Paga. Um produto que existe faz mais de 20 anos neste Pais, e só está ficando cada vez mais decadente. DE-Ca-Den_te. É horrível, aumentam-se os custos, a tecnologia torna-se defasada e o consumidor é tratado com desigual. Como se fôssemos obrigados. Eu tentei cancelar uma assinatura estes dias e taxaram uma multa. Claro que eu não paguei multa. E claro que vou ficar mais uns tempos com a tal tv paga. Mas só por poucos meses. Não suporto pagar por algo, sabendo que milhões pagam o mesmo, e somos tratados com desinteresse, descaso. Meu sinal pega ruim na maioria das vezes, justo os canais que eu mais gosto, e sou obrigado a pagar fatura integral. Porque o mundo dos serviços é tão precário ? Enquanto o mundo dos produtos são impecáveis ? Se vc vai numa loja e vê uma calça com as custuras sobrando vc não compra. Diferentemente dos serviços. Primeiro, que com serviço é muito mais fácil mascarar as coisas. Mas pode-se perceber com maior atenção aqueles usuários mais atentos. No final das contas, vivemos em ciclos, fases, ora ditaduras, ora experimentalismos. Se as coisas melhoraram, não restam dúvidas. Mas somos muito ruins ainda. A indústria evoluiu, a sociedade idem, o Homem diante da Natureza, de Deus, do Mundo, tem tanta coisa pra melhorar. E que ótimo. Pena que o que deveria ter melhorado e ainda não, o que fazer ? Deixar de lado por uns tempos. E ver no que vai dar. Só não troco os pares de tênis, enquanto não tiverem dando sinal de envelhecimento precosse.
Ps. : o site da Cultura voltou, depois de 40 minutos fora.
2 comentários:
CADE A FOTO DA CHUTEIRA PINTADA
Alexandre, sugiro visitar o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembú. Tem tantas fotos que poderá surpreender com alguma foto sobre esta chuteira. Como naquela época as cameras fotográficas não eram tão boas na captura de movimentos, possivelmente, passaria despercebido uma pintura grosseira. Mas eis uma bela história sobre a concorrência. Não acha ?
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