quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Faculdade de perceber

O maior absurdo em um grupo social é acharem que te conhece o bastante. Talvez, até culturalmente, as pessoas tem este hábito de tentar compreender o que não é compreensível. Não precisa. Se ao menos, tentassem compreender a si mesmas. Ao invés de opinar sobre o outro. Dar palpites sem ser solicitados. É de uma tremenda falta de sensibilidade e soa muito estranho. É a não educação que gera este comportamento. Assim como a falta de generosidade, de humanidade, de doar-se ao outro e que é diferente. As pessoas seriam mais felizes quando crerem que podem ser útil ao outro apenas com sua generosidade, sua compreensão, sem inveja, ciúmes, ganância, egoísmo. Eu não tolero pessoas mesquinhas e egoístas. Que só sabem olhar para o universo próprio. Que agem diante dos interesses próprios. É de tamanha falta de delicadesa. É tão pequeno. É tão fora de moda. E soa vulgar. Em um país de tantas misérias, as pessoas deveriam ser mais condescendentes. A compreenção, a faculdade de perceber os teus limites é uma arte e poucos aprenderam.

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