sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Brit Awards 2009 : Pet Shop Boys

Um pouco de nostalgia, lembrar do passado as vezes faz bem. Pois é, eu ouvia Pet Shop Boys quando tinha 15, 16 anos e faz tanto tempo. Eu sabia que um dia a musica eletrônica poderia ser produzida num aparelho de mp3. Só não sabia como seriam os aparelhos mp3 e o quanto seriam portáteis. No meu caso, quando jovem, ouvia muita coisa em K7. Hoje, felizmente, armazeno trocentas coisas em aparelhos de mp3. Tudo a ver. Quanto ao Brit Awards, dos shows que assisti, este do Pet Shop Boys foi o melhor. Incrível acreditar que os caras estão na estrada. Por coincidência, hoje caiu na minha mão o livro "A cabeça de Steve Jobs" e já estou na página 55, aonde ele apresenta o sistema OS X. Estou estudando duas pessoas em especial : Steve Jobs e Marcantonio Vilaça. O primeiro todo mundo saca. Afinal, trabalho na área técnica tem um bom tempo. E Steve Jobs sempre me influenciou na maneira de observar o design, funcionalidade e eficiência de um produto. O cara é um gênio e um líder muito especial. Sua marca Apple é muito forte. Quanto ao Marcantonio, de longe, foi o melhor galerista do Brasil e grande colecionador de obras de arte. Responsável por exportar a arte brasileira aos 4 cantos do mundo. Já foi dito isto, na década de 70 e 80 o Brasil exportava Bossa Nova. Na década de 90, iniciou-se um trabalho de grande profissionalismo para exportar arte brasileira para o mundo. E Marcantonio foi peça fundamental neste trabalho com as artes. Tem um livro da Cosac que está estogato: Marcantonio Vilaça, que fará parte da minha pesquisa e comentarei noutra oportunidade. Hoje, o Brasil é respeitado lá fora por conta da qualidade e talento dos artistas e do trabalho árduo das galerias. O que devem ser um exemplo a ser observado. Eu fico imaginando, não existe faculdade para formar editores, galeristas, marchand, e quem tem estas profissões levaram tempo para adquirir experiência. E observar suas trajetórias é uma forma de compreender como se faz parte deste todo. Desde muito cedo gostei de artes, em especial, artes plásticas, música e letras. Como a vida nos surpreende. Pena que não tive a coragem de fazer faculdade de artes plásticas. Como no Brasil a arte não é algo fecundo nos meios sociais, não é hábito do brasileiro frequentar museus e cultivar o conhecimento pelas artes, é normal que seja muito diferente aquele que queira seguir uma profissão mais artística. Imaginem a dificuldade quando a família não tem dinheiro e o sujeito quer enveredar pelo caminho das artes. Sim, ainda existem preconceitos e eu fico indignado que em pleno século 21 alguém tenha dúvidas quanto as profissões voltadas para artes. Quer fazer ? Faça. Quer ser ator, seja. O mundo dá voltas e sempre acabamos no mesmo ponto de partida. A maneira mais radical é fazendo aquilo que gosta e pague o preço por isto. O pior é o arrependimento de não ter feito aquilo que gostaria. E o final da vida é algo tão longe e tão incerto mesmo.


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