sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Curta-Metragem finalizando.
Em 2007, emprestei meu apartamento para servir de locação prum curta-metragem. Cujo título provisório ficara "Sweet Coffee". O diretor do curta, na época, tinha maravilhado pela arquitetura do prédio e da estrutura dos apartamentos. O que levou-o a conhecer-me por uma indicação de uma cenógrafa. Como moro na cobertura e tenho uma varanda grande com vista pro Centro de São Paulo, Copam e Teatro Itália, ficaria perfeito as tais cenas para o curta. A proposta inicial era usar o espaço de locação e eu teria um papel secundário como ator coadjuvante. Já que os protagonistas da história seriam um casal de namorados e uma cantora de ópera. A história foi desenrolando e no dia da filmagem eu não pude comparecer na locação (Como assim ? Não conseguiria estar na minha própria casa?). Exatamente, porque estava com uma peça para apresentar no Teatro Fábrica. Ou seja, no mesmo final de semana eu tinha dois acontecimentos rolando : - a filmagem em casa e a peça na qual meu personagem era importante e não tinha como substituir. Porque eu só pegaria o certificado de conclusão após encerrar a curta temporada com a peça. Tive de ausentar do curta. Aconteceu que descolei um grande amigo para participar do curta-metragem em meu lugar. Além de substituir-me como ator no papel secundário, ele seria assistente de direção e ainda zelaria pelos objetos do apartamento. Acabou que meu amigo aprendeu horrores neste pequeno estágio de dois intensos dias. Foi pauleira segundo ele contava. Eu contribuí com a locação, ainda descolei emprestado um quadro magnífico de um artista plástico famoso daqui de São Paulo para servir de cenário. E no final do domingo, toda equipe do curta metragem, mais toda aquela bagunça (colocaram praticamente meu apartamento de ponta-cabeça), toda traquitana, cameras de filmagem, equipamentos de luz e iluminação espalhados pelos corredores, tudo aquilo deu um tempo e fizemos um happy hour na varanda, com direito a cerveja, vinho, pizza e quase 20 pessoas. O diretor de fotografia (que não recordo o nome agora) é francês, e veio exclusivamente para participar desta filmagem. Uma vez que o diretor do curta tem um irmão que vive na França fazem décadas. O Francês foi ótimo de tão engraçado, fora sua cultura, que me deixou com meu ego na latrina. A idéia era que o filme tivesse estréia no início de 2008. O que não aconteceu por inúmeros fatores que não vem ao caso comentar agora. A notícia boa é que recebi ontém um email do diretor dizendo que está finalizando este curta e em breve teremos a estréia dele em festivais e por aqui trarei a notícia tão logo consiga. Espero que meu nome esteja nos créditos e o que será muito gratificante. Pois, quem ver o curta nos festivais, terá a veracidade do que estou contanto aqui. A experiência foi tão boa que é quase inenarravel. Eu é que agradeço ao diretor por ter proporcionado tal experiência. Estes desafios, vez ou outra, acontecem na minha vida. O que encaro com prazer. Pois, a arte no teatro ou cinema dá uma adrenalina e um sabor de aventura, significados, aculturação muito diferentes. É como viver num sonho e depois voltar pra realidade. Foi uma das coisas mais felizes que fiz nos últimos cinco anos. Participar deste curta-metragem e realizar a peça no Fábrica. Outrora, conto outras experiências. Quem sabe, literárias.
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