segunda-feira, 30 de março de 2009
Poesia : Ricardo Domeneck.
domingo, 29 de março de 2009
Scars on Broadway
We don't want to believe
If we're gonna kill each other,
Negative - Won´t Let Go
Qual o sexo do teu cérebro ?
sábado, 28 de março de 2009
post-mortem
"Naked Girl Falling Down The Stairs"
"Bikini Girls with Machine Guns"
"Ultra twist"
sexta-feira, 27 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Estou de acordo, Stanislaviski é um saco, e tal idenfiticação desta busca do consciente pelo inconsciente, emoção emotiva, esta busca doida por achar que o personagem pode ... Desisto.
http://www.elpais.com/especial/pedro-almodovar/
"Un hombre cegado por el pasado recorre su vida con ayuda del cine en la nueva película del director español más internacional. Una película-rompecabezas con la que disfrutar de un juego narrativo de excepción que reúne por tercera vez al manchego con una Penélope Cruz ganándose a pulso el estatus de mito. Duplicidades, hipertextualidad y melancolía en una película tan compleja como fascinante que confirma a su autor como uno de los grandes."
sábado, 21 de março de 2009
Glicerio Without Number from Matheus Siqueira on Vimeo.
Agora, andam pelos subterrâneos e túneis de wall street. Enquanto isto a fashion week andou tão simplezinha. Tá todo mundo economizando. Cadê as plumas e paetês ? Os bobos voltaram. Circulam pela paulista de terninho e gravatinha, com sacolinhas de promoções. Na época da crise, dar conta das promoções chega a ser tarefa árdua. Nunca vimos tantas coisas baratas. E a gravata da Armani paga em 10 vezes. Chique mesmo é dobrar o faturamento, em dois. Isto é, você pega tudo e divide por dois. Está dobrado. Concorda ? Lucro ? Isto só pra daqui uns anos. No momento, até o cafezinho foi cortado. Já te contei. Shakespeare, porque no país do Super Homem tem tanto anti-herói ? Agora, deram de dominar o mundo e quebrar empresas, bancos, seguradoras. Tá ta ta as peças estão tombando no tabuleiro e os soldadinhos de chumbo virarão João bobo, tombam daqui e dali. Nunca vi crise tão feia, mas ta tão feia que nem traveco está saindo mais na rua. Tá uma crise geral. Fui no cinema outro dia e não tinha quase ninguém. E a economia do ingresso. Mas é só aparecer um kamikaze hollywoodiano que corre todo mundo pra ver. Deu na TV, chuvarada inunda carros. E os carros agora virão com air bags e bóias bags. Tudo para fugir das enchentes. E o congestionamento ? Tem pra tudo quanto é gosto : linhas congestionadas, nariz congestionado, crise congestionada, transito, aeroporto, tudo ... ta tudo parado. É do palco para vida ... afinal, a arte sempre imitou a vida. 2012 está chegando, o ano do calendário Asteca. Seriam os Astecas astronautas ? Estarão voltando em cena para nos salvar ? Dizem que estamos vivendo um período conturbado, para nos adaptarmos para uma nova era, estamos vivendo uma transformação. Eu que ando curando meu peito, superando crises existenciais, não me incomodo com 2012. Afinal, estarei com quase 40 anos de idade. Ou seja, outro ciclo emocional. E down jones viverá uma ninfeta num estrelado filme bollywoodiano. E ganhará outros oscares. Só para elevar a audiência televisiva da nobre premiação com tapetes vermelhos e musas forradas de diamantes e esmeraldas. É a crise.
sexta-feira, 20 de março de 2009
L'Arc~en~Ciel (banda de jrock japonesa)
"Shine" vem carregada de efeitos especiais, numa produção mais artística. Porém, o som não engana. Os músicos são muito bons.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Prêmio Shell de Teatro : sai lista premiados em São Paulo
Prêmio Shell 2009 / Teatro
Lista dos vencedores:
Autor
Marçal Aquino e Marília Toledo, por "Amor de Servidão"
Direção
Marco Antônio Braz, por "A Alma Boa de Setsuan"
Ator
Domingos Montagner, por "A Noite dos Palhaços Mudos"
Atriz
Isabel Teixeira, por "Rainha[(s)] - Duas Atrizes em Busca de um Coração"
Cenário
Renato Bolelli Rebouças, por "Arrufos"
Figurino
Silvana Marcondes, Fernando Sato e Júlio Dojcsar, por "O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado"
Iluminação
Felipe Cosse e Juliano Coelho, por "Aqueles Dois"
Música
Josimar Carneiro, pela direção musical de "Divina Elizeth"
Categoria especial
Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, pelos dez anos do projeto Prêt-à-Porter
Homenagem
Professor e editor Jacó Guinsburg, pela contribuição ao pensamento crítico do teatro no Brasil
Maiores detalhes neste link : http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u536574.shtml
terça-feira, 17 de março de 2009
"There is a method, a Sufi method know as dervish dancing. Sufis dance. You might have observed small children whirling, dancing round and round and then getting in a whirl... And small children like whirling. Why? -- because when they whirl, they get a deep kick, and in that kick they again feel themselves beyond the body. And that's a beautiful experience -- that's why they like it. Studying this whirling of children, Sufis have developed a method, a meditation method -- they turn, whirl. ... they will tell you to dance, and go on in a mad whirl, and remain a witness -- as if a wheel is moving, and the axis is there and on the axis, the wheel is moving...The axis remains constantly in one position, centered, and the wheel moves on it. Whirl like a wheel, and remember your witness inside as a center. Suddenly you will feel you are the center and the body is just a wheel." - Osho
domingo, 15 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Dream World ... você pode!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Electrelane ... to the east ... I want to be the president ... obama ?
Gosto desta, "I want to be the president", um tanto minimalista eu diria. Lembra um pouco The Kills, de certa forma.
Agora sim. The Kills. Irresistíveis.
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
minha cabeça estremece ...
"Minha Cabeça Estremece"
Poema de Herberto Helder, lido pelo poeta.
Minha cabeça estremece com todo o esquecimento. Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.Falo, penso. Sonho sobre os tremendos ossos dos pés. É sempre outra coisa,uma só coisa coberta de nomes. E a morte passa de boca em boca com a leve saliva,com o terror que há sempreno fundo informulado de uma vida. Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas.As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas. E às vezes estou na frente dos camposcomo se morresse;outras, como se agora somente eu pudesse acordar. Por vezes tudo se ilumina.Por vezes sangra e canta. Eu digo que ninguém se perdoa no tempo. Que a loucura tem espinhos como uma garganta. Eu digo: roda ao longe o outono, e o que é o outono? As pálpebras batem contra o grande dia masculino do pensamento. Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra. Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
- Era uma casa - como direi? - absoluta.
Eu jogo, eu juro. Era uma casinfância. Sei como era uma casa louca. Eu metia as mãos na água: adormecia,relembrava. Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.
Apalpo agora o girar das brutais, líricas rodas da vida. Há no esquecimento, ou na lembrança total das coisas, uma rosa como uma alta cabeça, um peixe como um movimento rápido e severo. Uma rosapeixe dentro da minha ideia desvairada. Há copos, garfos inebriados dentro de mim. - Porque o amor das coisas no seu tempo futuroé terrivelmente profundo, é suave,devastador.
As cadeiras ardiam nos lugares.Minhas irmãs habitavam ao cimo do movimentocomo seres pasmados.Às vezes riam alto. Teciam-seem seu escuro terrífico. A menstruação sonhava podre dentro delas,à boca da noite. Cantava muito baixo. Parecia fluir.Rodear as mesas, as penumbras fulminadas. Chovia nas noites terrestres. Eu quero gritar paralém da loucura terrestre. — Era húmido, destilado, inspirado. Havia rigor. Oh, exemplo extremo.Havia uma essência de oficina. Uma matéria sensacional no segredo das fruteiras, com as suas maçãs centrípetase as uvas pendidas sobre a maturidade. Havia a magnólia quente de um gato. Gato que entrava pelas mãos, ou magnóliaque saía da mão para o rosto da mãe sombriamente pura. Ah, mãe louca à volta, sentadamente completa. As mãos tocavam por cima do ardora carne como um pedaço extasiado.
Era uma casabsoluta - como direi? - um sentimento onde algumas pessoas morreriam. Demência para sorrir elevadamente. Ter amoras, folhas verdes, espinhoscom pequena treva por todos os cantos. Nome no espírito como uma rosapeixe.
- Prefiro enlouquecer nos corredores arqueadosagora nas palavras. Prefiro cantar nas varandas interiores. Porque havia escadas e mulheres que paravamminadas de inteligência. O corpo sem rosáceas, a linguagem para amar e ruminar.O leite cantante.
Eu agora mergulho e ascendo como um copo. Trago para cima essa imagem de água interna. - Caneta do poema dissolvida no sentido primacial do poema. Ou o poema subindo pela caneta, atravessando seu próprio impulso, poema regressando. Tudo se levanta como um cravo, uma faca levantada.Tudo morre o seu nome noutro nome.
Poema não saindo do poder da loucura. Poema como base inconcreta de criação. Ah, pensar com delicadeza, imaginar com ferocidade. Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda.
Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos.Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadasem trompete. Sou alguma coisa audível, sensível.Um movimento. Cadeira congeminando-se na bacia, feita o sentar-se. Ou flores bebendo a jarra. O silêncio estrutural das flores. E a mesa por baixo.A sonhar.
Herberto Helder, Poemacto II
Fonte: Triplov
sábado, 7 de março de 2009
Público menos exigente que tudo aplaude ...
SÃO PAULO – Quando algo ao final de um espetáculo deixa a sensação de vazio, como se faltasse tempero para que ele fosse servido ao público, é inevitável a reflexão sobre suas ‘deficiências’. Três peças em cartaz – Cold Meat Party (Festa do Presunto), Macho Não Ganha Flor e Sexo Verbal –, as quais considero providas de algum valor, convidam à reflexão já que, ao sair da sala, senti: ‘algo faltou’.
Teatro com sabor de sitcom
Um dos elementos mais desconcertantes do espetáculo – e que, infelizmente, parece ser a tônica determinante da encenação de Cold Meat Party (Festa do Presunto) – diz respeito às inserções de vinhetas musicais separando as cenas e dando a sensação de que estamos assistindo um sitcom, ou seja, um seriado de TV como Friends numa ampliada tela que é o palco. Sem preconceito algum com sitcons – sou fã de Friends – mas, acredito que no teatro deve-se fazer teatro
O espetáculo não é de todo mal e, ano passado, quando o assisti no Festival de Curitiba, lembro de ter feito critica bastante indulgente sobre ele. O texto de Brad Fraser, autor canadense do qual conhecemos Pobre Super Homem e Amor e Restos Humanos, tem um humor cáustico e ferino, é povoado por personagens arquetípicos de centros metropolitanos e evoca temas absolutamente contemporâneos como sexualidade, AIDS, câncer e as eternas dicotomias vida/ morte, sucesso público/ frustração profissional, dinheiro/ felicidade entre outros.
Até aí tudo bem, mesmo ressaltando que Cold Meat Party (Festa do Presunto) traga em seu pano de fundo uma realidade bastante distante da nossa, como o são as cerimônias funerais em países de origem anglo-saxônica, o que cria uma fissura entre o realismo que a peça parece se propor a acentuar e nosso cotidiano a quem essa linguagem cênica deveria se dirigir.
A cenografia e a encenação – aqui vale um à parte de que o fato pode ter a ver com a falta de recursos satisfatórios para a ousadia da encenação ir mais longe na forma de contar a história – não vão além do trivial em sua concepção.
Contudo, um público menos exigente quanto às propostas artístico-estéticas encontra seu quinhão de divertimento em Cold Meat Party (Festa do Presunto).
“A moda” do teatro em edifícios não teatrais
Lembro-me da ensaísta, escritora e teatróloga Renata Pallottini dizer, em certa conferencia, que, talvez, um dos caminhos profícuos da nova dramaturgia brasileira seria um diálogo entre texto, encenação e espaço onde ela acontece. O problema é quando um dos tripés desse diálogo está fora de eixo e não há comunicação com o restante: aí a encenação em espaços alternativos perde seu caráter de experimental diálogo e entra no terreno do modismo, caso do espetáculo Sexo Verbal em cartaz no Casarão do Belvedere.
Embora o título leve a crer tratar-se de um espetáculo apelativo, de teor erótico e vulgar, Sexo Verbal é apenas o título referente aos temas dos contos, crônicas e outros textos que formam o conjunto da peça.
Aqui o primeiro problema: mesmo que a maior parte dos textos seja de autores do naipe de Hilda Hilst e Caio Fernando Abreu, com origem de qualidade insuspeita, não há um trabalho dramatúrgico que una as cenas e unifique o espetáculo.
O caos causado pela falta de dramaturgia ganha acento com uma direção confusa de Áurea Karpor, que realiza as cenas em ambientes sem ordenação com o processo orgânico do texto, ou seja, a condição de diálogo entre espaço e ação, tanto para maior adesão do público à cena, quanto para que não pareça que o Projeto Bazar almeje, tão-somente, aderir a um experimentalismo como se ele fosse moda, fica bastante prejudicada.
Como Sexo Verbal é o segundo trabalho do nascente Projeto Bazar vamos torcer para que as arestas do grupo sejam reparadas em espetáculos futuros.
Faltou dramaturgia
Um dos grandes méritos do autor curitibano Dalton Trevisan, a quem o espetáculo Macho Não Ganha Flor, em cartaz no Espaço dos Satyros 1, é a ousadia e originalidade com que retrata a sociedade curitibana. Sem concessões. Ampliando o olhar, comumente unilateral, de uma Curitiba sem problemas sociais. Não que eu esperasse, nem tampouco desejasse uma peça de temática social. Os próprios contos do Vampiro de Curitiba estão mais interessados em reflexões sobre o ser humano do que em qualquer outra coisa, mas como em Sexo Verbal, a ausência de dramaturgia deixa o espetáculo com jeito de retalhos sem remendo.
João Luiz Fiani dirige com destreza e economia o trabalho do ator Marino Jr. Que, apesar de precisar cuidar de sua dicção, consegue o muito através desse pouco, ou seja, o recurso que utiliza é seu próprio instrumento físico – corpo e voz – para criar os diferentes personagens que interpreta. Esperava uma interação mais criativa com o telão e os vídeos que compõem o repertorio audiovisual do espetáculo, mas compreendo que Fiani preferiu focar na força interpretativa em lugar de um dialogo com mídias suporte de encenação.
A iluminação de Beto Bruel e a trilha de Jader Alves contribui com o bom desempenho do espetáculo que só não alcança vôos maiores devido à quebradiça estrutura dramatúrgica.
sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Joel Witkin
6o. dia da Flap2008
quarta-feira, 4 de março de 2009
Eunice Arruda
Os rios recebem minhas cartas
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Os assassinos conhecem o meu nome
Missing Cleveland
"Missing Cleveland", é o mais novo trabalho solo de Scott Weiland. O resultado saiu muito bom. Estando o som do STP nesta linha, o trabalho paralelo ficará magnífico. Exatamente, pela vóz de Scott ficando cada vez melhor. Claro, as ditas "baladas" tanto quanto comerciais fazem necessárias num bom disco de hardrock. E os músicos do FTP realmente são criativos. Só achei o vídeo um pouco patético. Parece coisa de cineasta linha B de hollywood. A casa não tem nada de novo, qualquer milionário em Hollywood e Los Angeles tem uma casa destas no subúrbio (geralmente, fincada num morro), e a arquitetura anos 50 não traz nada demais. Fora esta mania de pôr uma luz estourando tudo, numa iluminação hora lúcida, hora chapada. Gostei dos adereços, objetos cênicos, ótimo trabalho de direção de arte. Imagino que o personagem "astronauta", meio cientista, é mais um excentrico milionário do que nerd pesquisador. Só mesmo o Scott pra segurar esta bela música e ele faz um ótimo personagem. Pudera, nem a atriz - que faz-se de empregada ou "esposa", passa um arquétipo fiel ao personagem. No geral, isto dá uma idéia prum longa metragem. Exatamente pelo cenário. A música está no site oficial de Scott e complementa com mais outra canção pro suposto álbum "Happy".