domingo, 12 de abril de 2009

HAPPY IN GALOSHES

Fiz uma encomenda deste segundo álbum solo de Scott Weiland no site da Cultura. O CD está prestes a desembarcar em terras tupiniquins, e importadíssimo. Não teve jeito, tive de importá-lo. É um trabalho que me interessa. Exatamente, porque acompanho a carreira deste cantor. Scott tem uma vóz privilegiada e um carisma e estilo de apresentar-se no palco de maneira incomum. Pode parecer clichê, se analisarmos inúmeros outros vocalistas para chegar num senso comum. Entretanto, Scott tem seu legado e destaca-se por ser criativo e ter um estilo rebelde. Basta ler sobre sua biografia. Que não foge muito dos padrões dos roqueiros ditos rebeldes. Contudo, parece-me que tratando-se de Scott, as coisas tomam um rumo peculiar. É um artista, sem dúvidas, e que tem minha atenção. Poucos vocalistas de bandas de rock chamam minha atenção. Scott é um destes poucos. Poderei listar uns 10 nomes numa outra vez. Na sequência, copio link para música Barbarella. É o segundo vídeo clipe que Scott vem trabalhando para divulgação do disco. O primeiro eu já postei. Ambos diferentes na maneira de ilustrar um estilo de vida de um homem em busca de suas emoções, relações com família ou pessoas mundanas que esbarram conosco à todo momento. O mundo é mesmo pequeno quando tratamos de relações. Porque o homem sempre buscou nas relações um pouco daquilo que tenta compreender de si mesmo. E muitas vezes tentamos enxergar no outro um pouco do que somos. Ou, daquilo que desejaríamos ser ou compreender. Talvez, Scott seja pra mim um grande personagem de um livro de romances, daqueles bem difíceis de ler. Algum filme talvez. No entanto, é uma pessoa viva que constrõe parte da vida numa carreira musical cheia de altos e baixos. Voltamos de novo pra arte, pra música, e prum mundo um pouco distinto e diferente do lugar comum das pessoas. Às vezes, penso que o anonimato é o melhor lugar para existir. Para distanciar das pressões do dia-a-dia. No mundo da música, a exposição chega a ser um problema. Entretanto, o trabalho impresso num disco pode ser alguma pista para decifrarmos a obra de um artista. Diferentemente do interesse pela vida pessoal ou por tudo que a mídia publica. Se temos um personagem, e sendo uma caricatura interessante para se escrever ficção, ou prum livro e filme, então estamos tendo material. E a ficção ilustrada numa música ou vídeo-clipe sintetiza alguma idéia ou sentimento. Okay. Não quero dizer que a vida do cara serve de material para que eu explore um personagem que venha a pertencer num livro ou roteiro de filme. São todas possibilidades. É uma junção quando se admira a pessoa e admira sua arte. No caso de Scott, tanto faz admirar sua pessoa quanto sua obra musical. É alguém que posso dizer que admiro. Se fosse um escritor ou poeta, obviamente que estaria lendo seus livros. Imagino que poderia lembrar alguém como Hunter S. Thompson. Bom, vamos ficar com a música e chega de teorizações. Também, sou fã de Hunter Thompson, um ícone da contra-cultura. Quando o cd chegar, ouço e posto uma opnião.

Paralysis - Scott Weiland


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